Conforme andava no mosteiro, sentiu-se frio, vazio por dentro, observando a ausência de iluminação elétrica, apenas poucas velas aqui e ali, notou que esse seria o lugar perfeito para realizar seu plano. As vozes, cantando um mantra ao fundo, deixavam o lugar ainda mais sinistro.
Nos corredores haviam pilares e, ao acabarem, encontrava-se numa sala ampla, com um único candelabro iluminando-a. As paredes, percebera, seriam beges se não estivessem perdendo a pintura.
Ao virar-se para a parede, agora um pouco assustado, levou um susto e esgotou seus pulmões a gritar. Seu trabalho estava feito.
Na parede, em tinta vermelha ou sangue, lia-se "VINI, VIDI, VICI" que, lembrou-se, significavam "vim, vi, venci". A sua frente, pendurava-se um corpo, sem vida.
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